ouça agora:

o som da juventude do futuro

Na fila de uma das últimas casas rock alternativo do Rio, surgia o primeiro papo que resultaria no nascer da Drápula. Nos dois últimos anos, o projeto veio a se tornar uma banda de verdade. A primeira leva de EPs, músicas e clipes tatearam por quais caminhos estéticos o som iria se enveredar e materializar no futuro primeiro álbum. O trabalho deu possibilidade de levar a banda a abrir para a Baleia no Teatro UFF, tocar no festival do Bacalhau (ex-Planet Hemp), ir a Petrópolis em duas oportunidades (Solstício do Som e o antigo estúdio MangaRosa) e São Paulo (Casa do Mancha) e aparecer em blogs importantes como TMDQA, Hits Perdidos e Scream and Yell.

Em meio a flertes com o pop oitentista, indie rock americano e Tropicália, levanta-se o tema de discurso da banda: o som da juventude do futuro. O agora anacrônico.

O lirismo Drápula conta histórias de todo dia pela ótica millenial, talvez a última geração que tem alguma referência do mundo sem internet. O objetivo conceitual é a utilização plástica dos excessos, valorizando o banal junto à poética jovem-irônica, defendendo o bem-estar frente aos problemas que parecem insolúveis. É o som que pinta sutilmente o quadro de quem é essa juventude alheia ao status-quo e para qual direção quer navegar. Pretensioso? Talvez. Talvez não. 

O fato é que Pinx, Vini, Duane e Cris são os personagens que dão vida à Drápula. É pela união de Lulu Santos e Daft Punk, junto a brasilidades bregas e rebuscadas que o álbum “O Som da Juventude do Futuro” ganha uma cara mais palpável do conceito estético. Com o primeiro álbum "O Som da Juventude do Futuro" a Drapula solidifica o seu som e a sua proposta de uma música atemporal, mas que faz referências ao futuro, e muitas ao passado.

A era dos eps

CLIPES

ERA UMA "MÁQUINA DE MISTÉRIO”

“BOBA" E SEU CLIPE VERTICAL

DÁ TEMPO PRA UMA “MÚSICA RÁPIDA” ?

A HISTÓRIA DA “RITA”

“COMER FRUTAS”,

NÃO FICAR DEPRÊ

ESTAVA “BEM CANSADO, NA REAL”

NÓS JURAMOS QUE ESTÁVAMOS “TENTANDO TENTAR”

Bloco de Vídeo
Clique duas vezes aqui para adicionar um vídeo por URL ou código embutido. Saiba mais

O SOM DA JUVENTUDE DO FUTURO

Álbum - 2023

Desde 2019, o primeiro álbum da Drápula está no forno. Foram anos de estudos, tentativas, erros e acertos. Cada um dos EP's, singles e clipes lançados desde 2017, além de shows, festas e encontros por aí, pavimentaram o caminho temático e estético que acabam culminando em “O Som Da Juventude do Futuro”, com lançamento marcado para 28 de Julho. Inicialmente planejado para sair em 2020, esse projeto bem humorado e descontraído não tinha ainda encontrado o clima certo para finalmente nascer. Esse momento enfim chegou. 

A proposta desse álbum de 9 músicas é uma colagem de gêneros e texturas sonoras, como se fosse um programa de rádio AM perdido por décadas e só resgatado agora. As letras cantadas por Pinx, Duane, Vini e Cris pintam um registro da juventude niteroiense pré pandêmica, como o jovem rabugento de “Popozão”, os hábitos praianos de “Azul Piscina” ou então “Maracanã”, escrita há 25 anos pelo jovem pai do Pinx. É autotune em bossa nova, melodias árabes em beats distorcidos, psicodelia millenial gravada à distância. 

O disco abre com a faixa homônima que sintetiza numa só música o contraste de estilos que é esse grupo de canções. Todas têm menos de 3 minutos de duração e ganchos chiclete num ritmo alucinado que inevitavelmente desacelera. O jovem de hoje é o Z. 

É uma performance com muito coração, mas com consciência das escolhas (muitas vezes inconscientes) dos artistas e movimentos como referência estética. Cliques, ejects, chiados e outros barulhos gostosos. É a inserção de texturas e hábitos retrô em processos criativos contemporâneos. Mais abrangentemente, é a cultura analógica na lógica digital, o dilema millenial. 

WEB SÉRIE - ENSAIO & LANCHE

Anterior
Anterior

Meu Estúdio

Próximo
Próximo

Gabriel Fernandes